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Rede D’Or monta laboratório de biologia molecular oncológica, pioneiro no Brasil

SAÚDE

Com um investimento de R$ 30 milhões, diagnósticos antes realizados nos Estados Unidos ou em países europeus poderão ser feitos no Brasil

A Rede D’Or, fundada há 46 anos e presente em 12 estados do Brasil e no Distrito Federal, e o ID’Or (Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino) investiram R$ 30 milhões para montar um laboratório de biologia molecular genômica oncológica referência na América Latina.

Atualmente, a biologia molecular tem um papel fundamental no tratamento do câncer, já que estuda os processos moleculares que ocorrem nas células cancerígenas, as alterações genéticas e epigenéticas que levam ao desenvolvimento e progressão do câncer.

Fernando Soares, diretor médico do Departamento de Anatomia Patológica da Rede D’Or São Luiz, ressalta: “A oncologia não se move sem esse tipo de exame. Boa parte dos pacientes oncológicos precisa deles para que se exerça a medicina personalizada. Sem esses recursos, não há medicina personalizada.”

O laboratório possibilitará que amostras, antes enviadas para o Foundation One nos Estados Unidos, sejam analisadas aqui no Brasil. Com isso, os diagnósticos serão mais rápidos – fundamental para o tratamento de câncer – e os médicos terão contato direto com os responsáveis pelas análises.

“Quando mandamos os exames para os Estados Unidos, recebemos de volta um laudo e temos pouca ou nenhuma chance de conversar com quem está na outra ponta analisando esse exame. Na Rede, estaremos junto com a oncologia e os demais médicos para discutir cada caso e adequar a melhor necessidade do paciente”, destaca Fernando Soares.

“Desde a origem haverá uma discussão qual é a melhor conduta para o paciente. Isso é medicina personalizada, de fato”, acrescenta ele.

Exames que serão feitos

Entre os exames que poderão ser feitos no laboratório de biologia molecular oncológico está o Teste para Doença Residual Mínima (DRM), oferecido de forma inédita no Brasil. Com ele é possível identificar precocemente a presença de um genoma tumoral na circulação sanguínea do paciente.

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“Por meio de análise do tumor do paciente, sabemos exatamente as alterações genômicas dele. Cada vez que passar em consulta ou quando o oncologista achar que é necessário, é colhida uma amostra do sangue do paciente para pesquisar se essa alteração genômica está presente na circulação sanguínea. Geralmente, essas alterações genômicas no sangue precedem a volta do tumor”, explica Soares.

Esse exame é realizado no mundo, no entanto, o resultado demora até 45 dias para chegar ao oncologista e impede que o tratamento seja feito na celeridade necessária para cuidar de câncer.

“Muitas vezes quando esses exames são levados para análise nos EUA, por motivos como o transporte, após um mês descobrimos que o exame não ficou bom e precisa ser refeito. Com isso, no dia seguinte, já poderemos saber se a amostra está certa ou não”, conta Fernando Soares.

Além desse exame, os pacientes e médicos terão à disposição outras análises, como

  • Teste de biópsia líquida para pesquisa de biomarcadores preditivos de tratamento para diagnóstico em líquor;
  • Teste de clonalidade por sequenciamento de nova geração para doenças linfoides;
  • CGH e/ou SNP array para pesquisa de alterações moleculares e classificação de lesões melanocíticas da pele;
  • Painéis de expressão gênica nanostring, predição de risco de recorrência e de resposta a quimioterapia em câncer mama;
  • Perfil de metilação para classificação dos sarcomas; teste de sequenciamento germinativo para genes de predisposição ao câncer baseado em RNA;
  • Rastreamento de câncer em pacientes assintomáticos portadores de síndrome de predisposição hereditária ao câncer a partir de análise de DNA tumoral circulante (teste de biópsia líquida)
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A integração completa de dados genômicos e clínicos farão parte de um banco de dados para estudos de Big Data, que possibilitará a realização de novas pesquisas. O que atende ao compromisso que a Rede D’Or tem com o pioneirismo tecnológico, a medicina brasileira e seus pacientes.

A tecnologia adquirida estará disponível nos 72 hospitais e 55 clínicas oncológicas que fazem parte da Rede D’Or.

Fonte: Rede D´Or

 

 

 

 

 

 

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