O Legislativo macaense reúne-se, na manhã desta quarta-feira (9), com sindicato e representantes do governo, para discutir o reajuste anual dos servidores.
O plenário derrubou nesta terça-feira (8) pedido de urgência do prefeito Welberth Rezende (Cidadania) para a votação do Projeto de Lei (PL) 008/2022, que propõe aumento de 5% e acréscimo em auxílios. A Câmara quer mais tempo para negociar valores maiores.
O PL também aumenta de R$ 400 para R$ 500 o auxílio alimentação, e de R$ 200 para R$ 300 o auxílio refeição – este último para servidores efetivos com salário até R$ 2.262,00. O presidente Cesinha (Pros) defende que é possível elevar o limite e, consequentemente, beneficiar mais funcionários. “Acho que podemos chegar àqueles que recebem até R$ 2.400”.
Iza defendeu que o auxílio refeição pode chegar até quem ganha R$ 3 mil, diante da diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de Macaé (Sindservi), que compareceu com sua nova presidente, Mirian Seso. Paulo Paes (União Brasil) propôs elevação de 12% em vez dos 5% previstos no PL. Iza e Cesinha lembraram que a alta de arrecadação do município oferece grande oportunidade para sanar os sete anos sem reajuste.
Os servidores da ativa e aposentados de Macaé estão sem reajustes a 8 anos e para piorar a situação tiveram um aumento de 3% no desconto do seu fundo de aposentadoria o Macaéprev, a grande maioria acabou se valendo dos empréstimos consignados para tentar equilibrar essa perdas e estão com dividas até o pescoço, e os aposentados acabam gastando muito com medicamentos para cuidar de sua saúde, os planos de saúde também tiveram aumentos enormes nestes últimos anos, isso tudo somado ao custo de vida crescente e é bom lembrar que no caso dos aposentados não há nenhum outro benefício acessório o que no meu entender precisa ser revisto, já que continuamos a contribuir para formar o fundo que todos os servidores terão ao se aposentar e que utilizarão para receber seus salários, diz Luiz Fernando servidor aposentado.
O PL terá mais tempo para ser analisado pelas comissões da Casa e receber emendas dos parlamentares. A reunião entre Câmara, sindicato e governo será antes da sessão de amanhã (9).