As estimativas de perdas humanas e impacto econômico advindo da pandemia do COVID-19 está longe de ser calculado.
Muitas vidas humanas se perderão sem a possibilidade de uma última palavra. As vidas se apagarão como num sopro solitário.
Não haverá tempo para palavras simples como: adeus, me perdoe, desculpa por ter te magoado ou mesmo aquele olhar de filho ou filha, agradecidos pelos, momentos vividos com o pai ou ao avó que o deixa.
A morte causada pelo COVID-19 foge ao padrão cultural do mundo, ela acontece em meio a solidão.
Isso está passando totalmente despercebido. A morte causada pelo COVID-19 acontece na solidão. Nossa insensibilidade chegou a tão ponto que a morte pode acontecer de qualquer forma, mesmo na mais absoluta solidão por que não aconteceu em nossa família.
Nós estamos tão automatizados, tão insensíveis e ligados a nossa realidade financeira que não percebemos isso. Estamos atônitos e nos perguntando:
– Quando poderemos voltar ao trabalho, como pagar nossas contas e buscar o sustento de nossas famílias.
Neste momento no Brasil, alguns continuam a nos propor uma escolha: A economia não pode parar… É preciso conter a propagação do COVID-19! A doença é séria, mas a economia não pode parar.
Me pergunto?
Quem é a ECONOMIA? Onde mora? Que sentimentos ela tem, quando sabe que um país do tamanho do Brasil (8ª economia do mundo) não consegue fornecer em quantidade adequada máscaras e material de proteção aos profissionais de saúde?
A economia é feita pelas pessoas. A ECONOMIA SOMOS NÓS.
E ela agora após todos esses anos de impostos e mais impostos e mais impostos NOS DEVE O RETORNO.
O retorno de todos esses anos e anos de impostos através de:
Um Sistema de Saúde para todos.
Um Programa de valorização da indústria Nacional que elimine essa dependência ridícula de produtos vindos do exterior que podem ser desenvolvidos aqui.
A implementação urgente, efetiva e concluída, com créditos efetuados, do Programa de Renda Emergencial, enquanto não houver segurança para o retorno ao trabalho.
Um Cadastro Social Nacional e Interligado, com a UNIÃO, ESTADOS e MUNICÍPIOS que identifique TODOS OS BRASILEIROS. Assim como todos pagam impostos, todos devem ser reconhecidos rapidamente pelo Estado.
Fábio Shikida
Especialista em aposentadoria
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