Questões como assédio, preconceito, privacidade, furtos e proteção da pele e do corpo estão na pauta das empresas
Maior e mais tradicional festa do calendário brasileiro, o Carnaval arrasta anualmente uma multidão de pessoas para as ruas e consequentemente atrai a atenção das marcas. Neste ano, somente na cidade de São Paulo, por exemplo, mais de 678 desfiles foram aprovados e autorizados pela prefeitura, 38,5% a mais do que no ano passado, quando ocorreram 490 desfiles. Do ponto de vista de impacto econômico na capital paulista, a projeção do Observatório do Turismo na cidade é que o a celebração de 2020 ultrapasse a marca de 2019, que movimentou R$ 2,3 bilhões.
Se em termos de popularidade o Carnaval segue firme e forte, por outro lado o discurso de algumas marcas tem se modificado ao longo do tempo. Ao invés de apenas estimular o consumo ou pegar carona na festa, muitas delas têm usado seu investimento em criatividade e mídia para promover uma celebração mais consciente nas ruas e na avenida.
Um estudo da empresa de pesquisa MindMiners, realizado com 500 pessoas de todo o Brasil no mês de janeiro, mostra que os temas considerados pelo público como mais importantes no carnaval estão álcool e direção (59%), assédio sexual (55%), transmissão de DST’s (49%) e poluição das cidades e produção excessiva de lixo (49%). Sobre esse último item, inclusive, a pesquisa também mostra que a maior parte dos consumidores acredita que as marcas são totalmente responsáveis no Carnaval por ações como conscientizar o público sobre o descarte correto de embalagens, papeis e lixos gerados na festa, além de disponibilizar mais lixeiras e fornecer alternativas para o descarte de lixo.
Iniciativas das empresas
Sobre as questões de assédio e preconceito, preocupação recorrente no período, o Uber aproveitou a data para lançar uma campanha que tenta reforçar o compromisso da empresa com a segurança e o respeito, além de promover o código de conduta atualizado da plataforma. A ação, que utiliza mídia em pontos de ônibus e peças em redes sociais, apresenta frases como: “Não respeita duas mulheres se beijando? A Uber não é para você”, ou então “Você é do bloco dos assediadores, racistas ou LGBTfóbicos? A Uber não é para você”.
“Escolhemos o Carnaval por ser um período em que é importante destacar que não dá para colocar a fantasia e esquecer o respeito em casa. É primordial reforçar essa sensibilização no período, mas essa é uma preocupação que não muda de acordo com a época do ano, ela é atemporal e faz parte do DNA da empresa”, afirma Luciana Ceccato, diretora de marketing para a Uber na América Latina.
Um estudo da empresa de pesquisa MindMiners, realizado com 500 pessoas de todo o Brasil no mês de janeiro, mostra que os temas considerados pelo público como mais importantes no carnaval estão álcool e direção (59%), assédio sexual (55%), transmissão de DST’s (49%) e poluição das cidades e produção excessiva de lixo (49%). Sobre esse último item, inclusive, a pesquisa também mostra que a maior parte dos consumidores acredita que as marcas são totalmente responsáveis no Carnaval por ações como conscientizar o público sobre o descarte correto de embalagens, papeis e lixos gerados na festa, além de disponibilizar mais lixeiras e fornecer alternativas para o descarte de lixo.
Iniciativas das empresas
Sobre as questões de assédio e preconceito, preocupação recorrente no período, o Uber aproveitou a data para lançar uma campanha que tenta reforçar o compromisso da empresa com a segurança e o respeito, além de promover o código de conduta atualizado da plataforma. A ação, que utiliza mídia em pontos de ônibus e peças em redes sociais, apresenta frases como: “Não respeita duas mulheres se beijando? A Uber não é para você”, ou então “Você é do bloco dos assediadores, racistas ou LGBTfóbicos? A Uber não é para você”.
“Escolhemos o Carnaval por ser um período em que é importante destacar que não dá para colocar a fantasia e esquecer o respeito em casa. É primordial reforçar essa sensibilização no período, mas essa é uma preocupação que não muda de acordo com a época do ano, ela é atemporal e faz parte do DNA da empresa”, afirma Luciana Ceccato, diretora de marketing para a Uber na América Latina.
O Facebook também aproveitou a data para incentivar a verificação de privacidade no Carnaval. Com o mote “Quem vai curtir o seu Carnaval”, a marca distribuiu no último dia 15 de fevereiro milhares de pochetes no bloco Sargento Pimenta, em São Paulo. Um QR code no verso do acessório leva as pessoas diretamente para a Verificação de Privacidade, ferramenta da rede social atualizada recentemente, e que permite, em apenas alguns cliques, ajustar quem pode ver posts e informações do perfil.
Com total fit com a causa, a Nivea Sun fez uma parceria com o Bloco Ritaleena, para ajudar as pessoas a curtirem o Carnaval com a pele protegida. Com a presença de promotores, a marca distribuí protetores solares de Nivea Sun Protect & Hidrata, FPS 30, em mochilões durante o bloco. Segundo a marca, a ação tem como objetivo reforçar a importância da proteção contra os raios UVA e UVB, especialmente quando há exposição direta ao sol.
O Serasa Consumidor também participa do Carnaval por meio da ação da Serasa Bag: são bolsas com um cordão interno antifurto, para que o celular do folião volte para casa com ele, após pular o carnaval. Além disso, o consumidor recebe um desconto de 30% no serviço do Serasa Antifraude, que faz o monitoramento dos documentos em tempo real. As bags estão sendo distribuídas gratuitamente nas principais estações de São Paulo.
Fonte: Meio&Mensagem