O projeto da Rodovia Transportuária de Macaé foi apresentado nesta última sexta-feira (31), pelos engenheiros responsáveis para representantes da prefeitura e do Terminal Portuário de Macaé (Tepor). O objetivo foi incentivar o andamento do projeto de licenciamento da Transportuária para o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) avançar no processo do Tepor. A construção da Transportuária é uma exigência do próprio Inea, órgão responsável pela liberação da licença da obra do Tepor. Para isso, a prefeitura já deu início, em julho, ao processo de licenciamento ambiental, que será conduzido pelo próprio município.
Em maio,o município desapropriou área de 6.4448.378,97 metros quadrados de extensão para a construção da Rodovia Transportuária, que vai ligar a área do Terminal Portuário de Macaé, no São José do Barreto, à RJ-168, conectando à área central do município e à BR-101. A Rodovia Transportuária terá custo de R$ 100 milhões, incluindo quatro viadutos. A obra será feita pela EBTE, empresa responsável pelo empreendimento do porto.
O trajeto da rodovia foi elaborado de forma a não impactar a mobilidade urbana do município e servir de uso exclusivo do Tepor durante a obra e de seu funcionamento.
– A Transportuária é o primeiro passo para a construção do porto e já faz parte do projeto do Tepor, por exigência do Inea. Para a construção da ilha (berços de atracação) de 400 mil metros quadrados serão necessárias muitas pedras: o equivalente a dois anos só de transporte desse material. A rodovia terá ‘link dedicado’ durante a construção do porto. Ou seja, o tráfego só será utilizado para esse fim nesse período – explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda de Macaé, Gustavo Wagner.
Tepor – O Tepor representa um novo salto para a economia do município e uma peça fundamental para a exploração e produção offshore de petróleo e gás da Bacia de Campos. O processo para sua implantação está em andamento e em eminência da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) junto ao Inea, e subsequente realização de Audiência Pública.
A área onshore ocupará um total de até 6.000.000 m², e possuirá pátios para estocagem e armazéns alfandegados. Estão incluídos em sua retroárea: Terminal de Armazenamento de Petróleo, com capacidade de armazenamento de 4,5 milhões de barris;Terminal de Armazenamento de Combustíveis, com capacidade de armazenamento de 420.000 m³; Planta de Processamento de Gás Natural (“UPGN”), com capacidade de processamento de 60 milhões m³/dia. O porto contará com dois terminais offshore.