Pesquisa Focus, publicação semanal produzida pelo Banco Central do Brasil, mostra em sua nova edição, divulgada nesta segunda-feira (20), que Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) mantiveram a estimativa de crescimento da economia e da inflação neste ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue em 4,15%. Para 2019, também foi mantida a projeção de 4,10%.
Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 1,49% neste ano. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB segue em 2,5%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e no fim de 2019.
(Com informações da EBC)