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Políticos de Macaé vão a Brasília e cobram bons serviços de energia elétrica  

Cesinha e Tico Jardim participaram de reunião na Aneel

Nesta sexta-feira (17), o Legislativo macaense avançou na luta para melhorar o serviço prestado pela Enel. Em Brasília-DF, o presidente, Cesinha (Solidariedade) e Tico Jardim (Solidariedade) fizeram parte da comitiva que se reuniu com a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O encontro foi organizado pelo deputado federal Max Lemos (Solidariedade-RJ) e contou com a presença de diversas autoridades do Rio de Janeiro.

Da reunião, ficou definido que Max, por fazer parte da Comissão de Minas e Energia, receberá relatórios dos municípios sobre os problemas no abastecimento de energia, que serão encaminhados ao diretor-geral da Aneel, Sandoval de Araújo Feitosa Neto. Posteriormente, haverá um novo encontro com o órgão regulador.

O deputado lembra que, quando exerceu cargo de deputado estadual, relatou a CPI para investigar irregularidades nas concessionárias Enel e Light. “Infelizmente, os problemas persistem. Cobraremos diariamente até que haja uma solução, pois as cidades não podem mais perder investimentos por falta de energia.”

A fala veio após Cesinha informar à Aneel que o Executivo macaense vem encontrando empecilhos para instalar sistema de refrigeração em escolas e unidades de saúde por falta de linha trifásica na rede, além da demora em atender pedidos de podas das árvores. “A obra de duplicação da ponte da Barra pode ser paralisada nos próximos dias porque a Enel até o momento não retirou dois postes que estão no local”, acrescentou.

Cesinha também reforça que a sociedade espera por ações concretas. “A gente recebeu muitas promessas de investimentos, mas as reclamações só aumentam. E não falo apenas de Macaé. Os relatos apresentados pelas cidades vizinhas comprovam isso. O que queremos é ver os problemas solucionados, pois quem fica com o prejuízo é o cidadão, seja dentro de casa ou com serviços públicos prejudicados por limitações na energia elétrica.”

Tico Jardim lembrou que a Região Serrana é uma das mais afetadas. “Muitas casas chegam a ficar dias sem energia elétrica. O atendimento demora a acontecer e há produtores que estão sofrendo com perdas de produtos, como o leite, por falta de refrigeração”. Caso semelhante acontece em Campos dos Goytacazes, como relatou o deputado estadual Thiago Rangel (Podemos-RJ). “Recentemente, parte da cidade ficou 120 horas no escuro.”

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