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BRK volta a ser questionada na Câmara de Macaé

O presidente Cesinha questiona auditoria que estaria paralisando os trabalhos

O presidente Cesinha (Solidariedade) obteve, nesta quarta-feira (8) na Câmara de Macaé, aprovação para requerimento cobrando do Executivo a assinatura do quarto termo aditivo ao contrato com a BRK Ambiental. O objetivo é saber acerca de uma auditoria que estaria impedindo o processo. Enquanto não for concluído o documento, as obras não podem ser iniciadas em outras partes da cidade.

“Queremos esgoto na porta da população. O contrato é de 2012. Por que uma auditoria só agora?”, protestou Cesinha, mencionando o Planalto da Ajuda. O líder do governo Luciano Diniz (Cidadania) disse que o acordo para o saneamento é muito prejudicial à prefeitura. “E não podemos recorrer à Justiça comum, apenas a um tribunal da Fundação Getúlio Vargas”.

Amaro Luiz (PRTB), que presidiu a CPI da BRK, falou em seguida. “A investigação foi concluída, mas há uma ação contestando a CPI. Agora, aguardamos uma decisão da Justiça para darmos continuidade”. José Prestes (PTB) participou do debate. “Temos que descobrir quem são e punir os responsáveis por esse contrato”.

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Rond Macaé (Patriota) lamentou a impossibilidade de implantação da Estação de Tratamento de Esgoto para a Ajuda. “Foi comprada e está no pátio da Esane – empresa pública de saneamento – mas não pode ser instalada se não for concluído o quarto termo aditivo”.

Origem da BRK

A BRK Ambiental é uma das primeiras empresas brasileira privadas de saneamento foi criada em janeiro de 2008 para prestar serviços nos segmentos de água e esgoto, utilities e resíduos. A BRK Ambiental atua por meio de parcerias com empresas públicas e privadas e municípios e estados.

Como sociedade anônima de capital fechado, a empresa integrava a Organização Odebrecht que, em outubro de 2016, vendeu sua participação na subsidiária para o grupo Brookfield. Hoje, a empresa possui capital social composto exclusivamente de AÇOES ORDINÁRIAS, com 70% Brookfield e 30% do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Até 2017, a empresa se chamava Odebrecht Ambiental.

A empresa tem hoje 6 mil funcionários e atua em mais de 100 municípios, onde atende cerca de 16 milhões de pessoas.

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