Parceria Público-Privado (PPP) entre a empresa e a prefeitura, estima gastos em R$ 775 milhões.
Mesmo em recesso tanto a presidência da Câmara de Macaé como os gabinetes dos vereadores se mantêm abertos e em pleno funcionamento no mês de janeiro. Durante esse período, apenas as sessões ordinárias são interrompidas.
CPI DA BRK
Na tarde desta quarta-feira (6), a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da BRK Ambiental, ex Odebrecht, popularmente chamada CPI, definiu as próximas etapas dos trabalhos no Legislativo macaense. Os membros aprovaram, por unanimidade, o início dos depoimentos presenciais na primeira semana de novembro, com transmissão ao vivo na internet.
Até lá, a comissão segue com a coleta de documentos que fundamentaram a Parceria Público-Privado (PPP) entre a empresa e a prefeitura, no final da gestão Riverton Mussi, em 2012, atualmente com duração de 35 anos e gastos estimados em R$ 775 milhões.
Amaro Luiz (PRTB), que preside a CPI, afirmou que a assessoria dos parlamentares já analisa o que foi cumprido e modificado no contrato ao longo dos últimos anos. “Já tivemos importantes avanços e os trabalhos seguem de forma séria e imparcial.”
Iza Vicente (Rede), titular, fala sobre as expectativas para os depoimentos. “Será mais um passo importante da CPI, com transparência e meios para que a população acompanhe em tempo real no YouTube (canal Câmara de Macaé)”.
O relator Edson Chiquini (PSD) reforçou os posicionamentos de Amaro e Iza. Também fazem parte da comissão, como suplentes, Luiz Matos (Republicanos) e Reginaldo do Hospital (Podemos).
Abaixo-assinado digital
Visando auxiliar os trabalhos da comissão, a Câmara de Macaé disponibilizou um abaixo-assinado para que os munícipes possam opinar sobre as investigações. O link é: http://brkcpi.cmmacae.rj.gov.br/.