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Startup de educação financeira fundada em 2018 conquista aporte

Tindin, uma startup de educação financeira fundada em 2018, atraiu a atenção do empreendedor Caíto Maia, fundador da rede de franquias de óculos e acessórios Chilli Beans, com mais de 800 pontos de venda no Brasil e no mundo, e jurado do reality show Shark Tank Brasil.  Tanto é que ele investiu R$ 176 mil na Tindin.

A pequena empresa, que tem sede em Maringá, no Paraná, é um misto de fintech (startup de finanças) e edtech (startup de educação). Seu aplicativo tem como objetivo desenvolver as capacidades de planejamento, negociação, poupança, investimento, consumo consciente e empreendedorismo em crianças e adolescentes.

Para isso, ao baixar o app gratuitamente, os pais definem o valor da mesada para transferência automática via cartão de crédito. Depois, os responsáveis pela criança personalizam e definem critérios, tarefas e recompensas para seus filhos e, por fim, a criança conquista sua mesada e a administra de forma digital e gamificada, escolhendo um objetivo material que adquire usando o valor que recebeu.

Agora, além do público entre 5 e 17 anos, a Tindin mira também o mercado B2B – escolas e treinamentos corporativos.

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O fundador da startup é Eduardo Schroeder. Formado em ciências da computação, ele diz que a ideia do negócio surgiu quando instituiu a mesada educativa para ensinar finanças para seu filho. Anos depois, o menino fez uma proposta que se transformaria no conceito por trás do negócio: “Ele disse, ‘pai, quero comprar seu cartão de crédito, porque lojas online não aceitam moedas’, pensei, uau, faz todo sentido!”.

Fintechs: cenário

E quando se fala em startups no setor financeiro o número de novas empresas cresce sem parar. Um levantamento feito pela PwC e ABFintechs (a associação do setor) mostrou que em 2011, 28 novas fintechs surgiram no mercado brasileiro. Já em 2012, foram 41. E em 2016 o número saltou para 176 e em 2017 alcançou 219.

Apesar do elevado número de novas fintechs, nem todas conseguem decolar. De acordo com o estudo, divulgado no fim de 2018, 58% ainda não tinham atingido o break-even (ponto em que começam a dar lucro) e cerca de dois terços faturaram menos de R$ 1 milhão em 2017. De todas as fintechs criadas desde 2011, cerca de metade já não existem mais.

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Mais da metade das fintechs brasileiras, no entanto, dizem ter recebido aportes que ficaram concentrados nas faixas abaixo de R$ 1 milhão (40%) e entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões (29%).

Há uma série de exemplos de quem conseguiu decolar no Brasil, como NubankCreditas e o GuiaBolso.

Ainda de acordo com o levantamento, 21% das fintechs faturaram entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões em 2017 e 12%, acima de R$ 10 milhões.

Especialistas do setor dizem que o cenário é de oportunidades. “As condições atuais do mercado, com forte concentração, spread bancário elevado, aumento de tarifas de serviços e a perspectiva de modernização regulatória, associada a uma grande parcela da população ainda sem acesso a serviços financeiros, tornam o Brasil especialmente atraente para o investimento em fintechs que ofereçam soluções inovadoras”, diz o estudo da PwC e ABFintechs.

Fonte: Unicamp Notícias

 

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