O lançamento do cartão de crédito da Apple em parceria com o Goldman Sachs está a poucas semanas de chegar aos consumidores. A informação foi divulgada pela Bloomberg, que ouviu uma pessoa próxima ao assunto.
O Apple Card deve ser lançado na primeira semana de agosto. Isso significa que será junto com os lançamentos de verão da Apple. Pessoas que possuem um iPhone poderão se inscrever para ter um cartão do tipo dentro do aplicativo Wallet.
A colaboração entre as duas empresas representa uma das mais ambiciosas tentativas de uma financeira tradicional se unir à uma empresa de tecnologia. Envolveu a combinação de duas culturas muito diferentes conforme as empresas dividiram as responsabilidades do projeto e trabalharam juntas para desenvolver a nova tecnologia.
“A Apple é um grande parceiro e estamos animados para entregar um produto que pensamos que os consumidores amarão”, afirmou um porta-voz do Goldman Sachs em comunicado. Representantes da Apple não comentaram o assunto.
Em março, o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, e alguns dos executivos sêniores do banco visitaram a sede da Apple para participar do anúncio da construção do cartão.
O burburinho criado pelo anúncio do lançamento ajudou o Goldman Sachs a divulgar seus produtos B2C. Se por um lado o banco já é consagrado há tempos como uma instituição de Wall Street, apenas recentemente entrou na disputa por consumidores comuns. Para a Apple, o cartão de crédito é um a forma de trazer mais receita dos usuários do iPhone e envolver ainda mais o cliente dentro de seu portfólio de serviços.
As companhias compartilharam as responsabilidades de desenvolvimento e gerenciamento do projeto. A Apple criou o design e será a responsável pela interface de software com o iPhone. Já o Goldman, por sua vez, foi responsável por criar a infraestrutura por trás dos pagamentos, além de gerenciar os dados de transações e coletar informações para anúncios mensais.
Os funcionários da Apple têm testado o cartão há algumas semanas.
Além do design digital-first, o cartão não deve ter taxas, e contará com integração profunda com o iPhone – com um sistema de acompanhamento de gastos e voltado para a privacidade do consumidor. O produto foi desenhado para ser usado no Apple Pay, mas incluirá um cartão físico para que seja usado em lojas e serviços que não aceitem o serviço.
O cartão possui um programa de retorno, ao contrário de pontos, que oferecerá aos usuários 1% de compras feitas com o cartão físico, 2% com o Apple Pay e 3% em produtos e serviços da Apple.
Fonte: Meio&Mensagem