A produção industrial brasileira cresceu 13,1% em junho, eliminando a queda de 11,0% do mês de maio, que refletiu a greve dos caminhoneiros. Esta foi a maior alta da série histórica, iniciada em 2002.
No confronto com junho de 2017 (série sem ajuste sazonal), a indústria cresceu 3,5% em junho de 2018, após recuar 6,6% no mês anterior, quando interrompera 12 meses consecutivos de taxas positivas
Os índices foram positivos tanto para o fechamento do segundo trimestre de 2018 (1,7%), como para o acumulado do ano (2,3%). O acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,0% em maio para 3,2% em junho, assinalou ligeiro ganho na intensidade de crescimento, após interromper no mês anterior a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).
A alta de 13,1% na indústria na passagem de maio para junho de 2018 reflete o crescimento de todas as grandes categorias econômicas e de 22 dos 26 ramos pesquisados.
Entre os setores, as principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (47,1%) e produtos alimentícios (19,4%). Por outro lado, entre as três atividades em queda na produção, o principal impacto no total nacional veio do ramo de outros equipamentos de transporte (-10,7%), que marcou a segunda taxa negativa consecutiva e acumulou perda de 24,0% nesse período.
Na comparação com junho de 2017, o setor industrial cresceu 3,5% em junho de 2018, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 50,4% dos 805 produtos pesquisados.
Com notícias da Agência IBGE