A Petrobras informa que adquiriu 7 blocos marítimos na 15ª Rodada de Licitações no Regime de Concessão, realizada hoje (29/3), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A companhia dá continuidade à sua estratégia de atuação em parcerias e será a operadora em 5 blocos.
O valor total do bônus de assinatura a ser pago ainda em 2018 pela companhia é de R$ 2,2 bilhões. Este valor representa 0,9% dos investimentos previstos no Plano de Negócios e Gestão 2018-2022 e será remanejado dentro do orçamento atualmente aprovado no referido plano.
Além do bônus de assinatura, também foi considerado como critério de julgamento do leilão o Programa Exploratório Mínimo (PEM) a ser aplicado no bloco, expresso em Unidades de Trabalho (UTs) – que abrangem a quantidade de poços a serem perfurados, bem como a extensão da sísmica a ser empregada durante a atividade exploratória.
A exemplo das rodadas de licitação de 2017, a Petrobras, refletindo a visão estratégica de recomposição do seu portfólio exploratório, em que busca assegurar a sustentabilidade da produção futura de óleo e gás da companhia, atuou de forma seletiva no leilão realizado hoje.
Na Bacia de Campos, a Petrobras adquiriu 2 blocos em parceria com a Exxon e a Statoil, onde será a operadora e 2 blocos em parceria com a Exxon e a Qatar Petroleum, nos quais a Exxon será a operadora. As companhias identificaram, nestes blocos localizados em águas profundas, um grande potencial geológico, que suporta suas propostas competitivas.
Os blocos exploratórios desta região da Bacia de Campos têm sido objeto de interesse e elevada disputa nas rodadas de licitação da ANP realizadas em 2017 e 2018. Este foi o setor que gerou mais disputa no leilão, tendo atraído interesse de outras 10 empresas (BP, Chevron, Exxon, Petrogal, Qatar Petroleum, Repsol, Shell, Statoil, Total, Wintershall).
Na Bacia Potiguar, outra destacada fronteira exploratória em águas profundas no Brasil, a Petrobras adquiriu 3 blocos, sendo 2 blocos em parceria com a Shell e 1 bloco com 100% de participação. Em todos, a Petrobras será a operadora. Os blocos estão próximos da importante descoberta de Pitu (Petrobras 40%, BP 40% e Petrogal 20%), realizada no ano de 2013, e que se encontra em fase de avaliação.
A atuação em consórcios com importantes empresas está alinhada com o objetivo estratégico da Petrobras de fortalecer parcerias, compartilhando riscos, combinando competências técnicas e tecnológicas e capturando sinergias para alavancar resultados.
Após o leilão realizado hoje, haverá a etapa de qualificação dos licitantes vencedores e posterior assinatura dos contratos.