Impulsionada pela safra recorde da agricultura brasileira, a indústria de alimentos teve a primeira queda nos preços em um ano (-7,29%) desde 2010, quando começou a série histórica do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje pelo IBGE. As boas colheitas de soja, cana-de-açúcar e arroz foram algumas das responsáveis por esse resultado, que foi a principal influência negativa na taxa de 2017, de 4,18%. Na comparação entre dezembro e novembro, a variação foi de 0,46%.
Impulsionada pela safra recorde da agricultura brasileira, a indústria de alimentos teve a primeira queda nos preços em um ano (-7,29%) desde 2010, quando começou a série histórica do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje pelo IBGE. As boas colheitas de soja, cana-de-açúcar e arroz foram algumas das responsáveis por esse resultado, que foi a principal influência negativa na taxa de 2017, de 4,18%. Na comparação entre dezembro e novembro, a variação foi de 0,46%.
“O setor alimentício é o que mais pesa nesse índice e fez com que a categoria de bens de consumos não duráveis tivesse resultado negativo (-0,63% no ano), inclusive”, explica o analista do IBGE Manuel Campos. “Foi o setor com maior queda em 2017, seguido do vestuário (-5,0%)”.
Se por um lado os alimentos pressionaram os preços para baixo no ano, por outro, a alta nos derivados de petróleo impulsionou o resultado geral. “Entre os índices positivos, o petróleo teve grande variação, o setor químico também, assim como o extrativo e o metalúrgico”, analisou Campos.
Em relação aos números de dezembro, os maiores responsáveis pela alta de 0,46% frente a novembro também foram o setor extrativo e o de refino, assim como o metalúrgico e o químico. Assim como em todo 2017, o setor alimentar teve baixa relevante no mês (-0,19%).
“Como contrapartida, o setor extrativo cresceu 4,59% em um só mês. É um setor que varia muito durante o ano. O setor de refino também teve alta (0,82%), puxado pelo álcool, gás natural veicular e nafta. Esse movimento foi acompanhado pelo setor químico, que teve variação relevante (0,53%), assim como o metalúrgico (0,74%)”, conclui.
“O setor alimentício é o que mais pesa nesse índice e fez com que a categoria de bens de consumos não duráveis tivesse resultado negativo (-0,63% no ano), inclusive”, explica o analista do IBGE Manuel Campos. “Foi o setor com maior queda em 2017, seguido do vestuário (-5,0%)”.
Se por um lado os alimentos pressionaram os preços para baixo no ano, por outro, a alta nos derivados de petróleo impulsionou o resultado geral. “Entre os índices positivos, o petróleo teve grande variação, o setor químico também, assim como o extrativo e o metalúrgico”, analisou Campos.
Em relação aos números de dezembro, os maiores responsáveis pela alta de 0,46% frente a novembro também foram o setor extrativo e o de refino, assim como o metalúrgico e o químico. Assim como em todo 2017, o setor alimentar teve baixa relevante no mês (-0,19%).
“Como contrapartida, o setor extrativo cresceu 4,59% em um só mês. É um setor que varia muito durante o ano. O setor de refino também teve alta (0,82%), puxado pelo álcool, gás natural veicular e nafta. Esse movimento foi acompanhado pelo setor químico, que teve variação relevante (0,53%), assim como o metalúrgico (0,74%)”, conclui.