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Prefeito confirma instalação de fábrica de locomotivas em Macaé

Movimento da belga John Cockerill que já atua em Macaé no setor oil & gas pode incentivar  outras empresas a diversificarem seus investimentos no município.

O prefeito de Macaé Welbert Rezende confirmou hoje através de suas redes sociais a construção de uma fábrica de locomotivas, que deverá ser iniciada em janeiro do próximo ano, pela empresa belga John Cockerill.

O interessante neste empreendimento é que a companhia que já atua na cidade desde 2014, mas no ramo de óleo e gás, é ter no Brasil sua segunda base de fabricação de locomotivas, hoje restrita à sua matriz em Seraing, na região de Liège, na Bélgica. Isso pode desencadear interesses de outras empresas já instaladas em Macaé a seguirem o mesmo caminho em outros investimentos, o que pode trazer a tão esperada diversificação econômica da cidade que tem ampla estrutura educacional, de saúde e logística como o Aeroporto, a BR. 101, a maior rede hoteleira do interior do estado e já iniciou as prospecções as obras do porto multimodal, com parceiros como a Shell do Brasil. Também é importante observar que os investimentos na malha ferroviária brasileira estão a pleno crescimento.

As expectativas dos empreendedores dão conta que a planta industrial deve ficar pronta em seis meses, e já teria encomenda de 12 locomotivas de manobra 700 HP, diesel-elétricas, de um contrato fechado no início deste ano entre a John Cockerill e uma empresa do ramo de siderurgia. Informações que vem do mercado ferroviário dizem que, trata-se da Gerdau, cujos principais produtos siderúrgicos têm origem na usina de Ouro Branco em Minas Gerais.
A empresa Belga tem tradição na fabricação e manutenção de locomotivas e a origem dos negócios ferroviários vem desde o século XIX.

A fábrica será construída no mesmo local onde já funciona a empresa, no bairro Novo Cavaleiros. No terreno com 13.800 m².

O prefeito do município está apoiando o importante investimento, que deve gerar mais de cem empregos diretos e movimentar uma cadeia de serviços e com prioridade para profissionais locais, onde a ferrovia já foi uma das maiores empregadoras e formadoras de mão de obra especializada deste setor, haja vista que mantinha escolas de formação de profissionais para o setor a época.

“Meu pai costumava vir a Macaé para fazer trabalhos específicos de eletricista artífice e quando retornava a nossa casa, falava com euforia dos companheiros que aqui trabalhavam, dizia que eles tinham a alma ferroviária. Recordo-me que ele gostava tanto de Macaé que previa morar no município quando se aposentasse, o que infelizmente não pode fazer, pois, faleceu prematuramente. Mas quis o destino que eu, meu irmão Maurício e o meu cunhado Alex Medeiros ex- ferroviário viéssemos viver aqui há longos anos e me sinto feliz com essa notícia da construção da fábrica de locomotivas que de certo modo resgata essa tradição empreendedora do setor ferroviário”, diz o nosso consultor de comunicação Fernando Passeado.

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