Home / Empresas & Negócios / Micro e pequenas empresas geraram 75% dos empregos formais em janeiro, mas temem o futuro.

Micro e pequenas empresas geraram 75% dos empregos formais em janeiro, mas temem o futuro.


Resultado é quase o dobro do mesmo mês de 2020, diz Sebrae

As micro e pequenas empresas (MPE) lideraram a geração de empregos em janeiro, criando aproximadamente 195,6 mil vagas, o que corresponde a cerca de 75% do total de 260.353 empregos formais registrado no mês.

Os números constam de relatório elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos dados de janeiro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado também é quase o dobro do número de empregados gerado pelo segmento no mesmo mês do ano passado.
Este é o sétimo mês consecutivo em que os pequenos negócios lideraram a geração de postos de trabalho no país. O relatório mostra ainda que as médias e grandes empresas (MGE) também registraram saldo positivo na geração de empregos. Foram 668.257 admissões contra 626.653 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 41.604 empregos. Esse número equivale a 15,9% do total de empregos gerados no Brasil.

“Nos últimos seis meses, os pequenos negócios apresentaram saldo total de 1,1 milhão de novos empregos contra 385,5 mil novos postos de trabalho criados pelos médios e grandes. No último mês de janeiro, os setores que mais contribuíram para os saldos positivos foram serviços, indústria de transformação e construção. Esses resultados valem tanto para as MPE quanto para as MGE”, informou o Sebrae.
O relatório mostra ainda que a divergência ocorreu no setor do comércio. Enquanto as micro e pequenas apresentaram saldo positivo de 27,4 mil, as médias e grandes tiveram saldo negativo de 21,3 mil vagas.

Regiões
Em janeiro, a Região Centro-Oeste apresentou o maior saldo – 17,26 novas vagas geradas a cada mil empregados, fechando janeiro com 55.795 empregos. A Região Sul vem em seguida, com 14,24 empregos novos por mil empregados e fechando janeiro com 55.795 empregos. Depois vem o Nordeste, com 11,68 empregos a cada mil empregados, totalizando 36.037 empregos. A Região Norte gerou 6.656 empregos, um saldo de 7,73 empregos por mil empregados e o Sudeste ficou com saldo de 7,09 a cada mil empregados, com 67.957 empregos gerados no mês.
Em janeiro deste ano, as cinco unidades da Federação que proporcionalmente mais geraram empregos foram Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, Roraima e Rio Grande do Norte. Todos esses estados geraram pelo menos 17 novos empregos a cada mil postos de trabalho já existentes.
Os estados que proporcionalmente menos geraram empregos foram São Paulo, Minas Gerais, Amapá, Rondônia, Rio de Janeiro e Amazonas. Com exceção do Amazonas, que apresentou saldo negativo, os demais geraram menos que sete novos empregos a cada mil postos de trabalho existentes.

Opinião

Segundo o empresário Rodrigo Arenales, dono de uma franquia de moveis planejados  em Macaé, interior do estado do Rio a ajuda do governo federal com os financiamentos a baixíssimos juros, ajudado pelo Sebrae, foi muito importante para manter e até ampliar a produção do seu negócio logo no inicio da pandemia e segundo ele, ajudou a investir em novos processos de vendas, mas agora estamos preocupados com essa nova onda de lockdown que alguns prefeitos ameaçam fazer e sabemos que o governo não terá mais de onde tirar e temos que trabalhar para pagar os empréstimos e se fecharem tenho convicção que haverá demissões em massa. Além disso a inflação esta chegando e vai deixar as pessoas com menos dinheiro, a indústria esta no limite, no primeiro ano de pandemia os atrasos na entrega de produtos era de 15 dias hoje já estamos na casa de 60 dias, arrematou Rodrigo.

Clique no link, fale conosco!

Veja Também

Mercado tecnológico da Web3 e blockchain sob uma nova premissa com a Blockful

Vencedora de cinco Hackathons da Ethereum e com diversos cases de sucesso, a empresa se ...

Deixe um comentário