Principal termômetro que indica recuperação das atividades econômicas que sustentam o equilíbrio financeiro dos municípios, a geração de postos de trabalho representa o fim da crise, e o início de uma nova fase de progresso e de prosperidade, a realidade já encarada por Macaé em 2019.
Com 2,1 mil empregos gerados entre janeiro e outubro deste ano, Macaé volta a ser reconhecida como a cidade das oportunidades, e reencontra no petróleo, a garantia de recuperar o protagonismo no Estado, ao ser reconhecida também com a cidade que concentra o ambiente mais favorável para a consolidação de negócios do campo offshore, e todas as áreas influenciadas pela indústria de óleo e gás.
As vagas criadas neste ano representam o aumento de admissões (33.896) em relação ao número de demissões (31.740) homologadas pelo Ministério do Trabalho, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Os números representam hoje a oportunidade de Macaé estabelecer um novo formato econômico, transformando o petróleo não mais como a única vertente de negócios, mas o combustível capaz de impulsionar outros segmentos fortalecidos em meio ao período de recessão mundial da indústria offshore, em especial o mercado de inovação e tecnologia, já consolidado pelo Programa Startup Macaé.
Prova disso é que, das 10 principais áreas que mais admitiram na cidade neste ano, quatro representam a indústria de óleo e gás. Neste total, o comércio e a prestação de serviços também empregaram e abriram vagas, um formato novo para o mercado de trabalho local que ainda segue em fase de adaptação.
Ao atingir a melhor média dos últimos cinco anos, Macaé supera cidades importantes para o petróleo, como Niterói e Maricá, e vive um momento diferente da Capital do Estado, que amarga um quadro de demissões e mantém o saldo negativo na geração de empregos.