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Castanhas na mesa de triagem. Processamento da castanha na mini usina da Comunidade do Rio Novo, um afluente do rio Iriri na Terra do Meio.

Produção de castanhas por indígenas de Rondônia é recorde

Castanhas na mesa de triagem. Processamento da castanha na mini usina da Comunidade do Rio Novo, um afluente do rio Iriri na Terra do Meio.

A produção de castanhas pelas comunidades indígenas Paiter Suruí, Cinta Larga e Sakyrabiat, na região de Cacoal, em Rondônia, pode chegar a 300 toneladas em 2019, a maior safra dos últimos anos.

A estimativa recorde se deve a novas áreas de castanhais exploradas, além da utilização de maquinários que facilitam a coleta.

Para Elisângela Suruí, coordenadora da cooperativa indígena Coopaiter, a meta da comunidade agora é, aos poucos, diminuir os intermediários e oferecer um produto com preços mais competitivos e com maior valor cultural agregado.

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“Com uma produção própria, a gente vai agregar valores, um valor melhor. E também valorizar a dificuldade que o produtor tem de buscar essa castanha na floresta, todo trabalho que ele tem, que muitas vezes o valor não compensa com esses atravessadores,” disse Elisângela.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) em Cacoal tem auxiliado os indígenas na coleta com o maquinário, como explica o coordenador da unidade, Ricardo Prado: “Temos veículos, tratores e três caminhões que fazem o transporte até os centros de comercialização. Nós também oferecemos ferramentas: facões, lonas, sacaria, e também, em alguns casos, específicos, alimetação para esses indígenas

Para esse ano, além de fornecer castanhas para empresas de municípios rondonienses e participar de programas de aquisição de alimentos, os indígenas pretendem iniciar a comercialização nos estados do Pará e Minas Gerais.

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