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Primeiro encontro estadual de Hipnólogos aconteceu em Búzios

No dia 25 de setembro comemora-se o dia do hipnólogo, mas que profissão é essa e que contribuições traz para nossa sociedade? De acordo com o hipnoterapeuta, João Bogéa, a hipnose em si é algo natural que ocorre com todos os seres humanos. Ele destaca que podemos ficar hipnotizados cerca de doze a vinte vezes por dia. Ele destaca que a hipnose por si só não é uma terapia. “A hipnose vem a ser um estado de foco, concentração, relaxamento e imaginação, já a hipnoterapia é a hipnose aliada a outras técnicas terapêuticas, como a hipnose com a psicanálise, por exemplo”.

Pensando nisso, João Bogéa organizou na cidade de Armação dos Búzios o primeiro encontro estadual de profissionais da hipnose. Além da confraternização entre os profissionais, no evento, que contou com a participação de vários profissionais de cidades distintas do Rio de Janeiro, também foi mostrado através de palestras e debates as diversas atuações possíveis a partir da hipnose.

Uma das participantes do evento foi Cristiane Souza, que atua jem São Pedro da Aldeia, na hipnose clínica, dentro da área de fisioterapia tratando pacientes que chegam lesionados e conseguem uma recuperação bem mais rápida em casos que têm o uso da hipnose como mais uma forma de tratamento. Ela diz que em boa partes das vezes, o paciente acaba trazendo algum trauma da lesão e é nesse ponto que a hipnose auxilia: “ nós percebemos que nem sempre o tratamento exclusivo da lesão é suficiente para que o paciente apresente uma melhora, porque dependendo do nível do trauma, o paciente pode se curar fisicamente e não reconhecer que o problema que não é somente físico ainda está ali. E, incluir a hipnose no tratamento auxilia muitas vezes na agilidade para o processo de cura, o que traz mais benefícios ainda para o paciente”.

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Outro profissional de São Pedro da aldeia, que também atua com psicanálise, que esteve presente, foi Osmar Pinho que diz atuar mais com a parte clínica da hipnose, como o tratamento de fobias. Ele disse que boa parte de seus atendimentos são voltados a problemas como depressão e ansiedade. “É assustador o número de pessoas que nos procuram com esses quadros e, felizmente, a hipnose tem uma forma muito eficaz de tratar esses problemas, uma vez que conseguimos fazer com que o paciente ressignifique o motivo de tal problema ter surgido. Através da hipnose, nós levamos o paciente até a raiz do problema e reconstruímos junto com ele aquele acontecimento ou situação e isso traz o alívio”

Osmar acredita ainda que a hipnose é um tratamento mais rápido e que dificilmente estende o tratamento para mais que cinco ou seis sessões, uma vez que ele considera o tratamento mais incisivo e permite que a pessoas encare seu problema mais rapidamente.

Da cidade de Angra dos Reis, o hipnólogo e psicanalista, Sérgio Pereira de Souza, considera a hipnoterapia uma maneira muito mais rápida e eficaz de acessar o inconsciente do paciente, resolvendo com mais agilidade problemas como stress, ansiedade e depressão. “A ansiedade é o excesso do futuro, o stress, o excesso do presente e a depressão, do passado. Então, desde a hora que o paciente fala pra mim o problema, eu vou identificando a raiz dele para saber se está no passado, presente ou em relação ao futuro”, disse Sérgio.

Outro participante vindo de Angra foi o pastor evangélico e hipnólogo, Francisco que atua como psicanalista há quatro anos e como hipnoterapeuta há um ano. Ele aponta que, como todos os presentes falaram, os problemas como depressão, ansiedade e stress são os mais comuns em quem busca auxílio na hipnoterapia. “É incrível como nós vemos a eficácia do tratamento por meio da hipnose e também a rejeição que há por parte de outros profissionais da área da saúde e também um receio muito grande, porque é colocado uma crença de que é algo místico. Inclusive, algumas práticas religiosas são mais hipnotistas que a hipnose em si. Digo isso porque sou pastor e percebo a importância da religião, que é fundamental, mas a fé não pode servir como um ponto de exploração. Nós sabemos que muitas denominações, inclusive usam a hipnose com cunho religioso e as pessoas, por desconhecimento, se deixam levar”.

 

 

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