O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) caiu em 479 mil pessoas, nessa comparação, e frente ao mesmo trimestre do ano passado, a redução foi de 1,2 milhões de pessoas com carteira assinada.
“A carteira de trabalho assinada vem há dois anos em um processo de queda. Foram mais de 2,7 milhões de postos de trabalho, então apesar da desaceleração da desocupação, fica claro que essas pessoas estão migrando para a informalidade”, explicou o Coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
O número de ocupados por atividade mostrou aumento na Indústria Geral (mais 344 mil pessoas), Alojamento e alimentação (mais 144 mil pessoas) e na Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (mais 287 mil pessoas). Porém, houve queda na Construção (- 271 mil pessoas).
O mercado de trabalho brasileiro totalizava, no trimestre março-abril-maio, mais de 89,7 milhões de pessoas ocupadas: 33,3 milhões de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada, 10,5 milhões de empregados do setor privado sem carteira, 22,4 milhões empregados por conta própria, 11,2 milhões empregados do setor público, 4,1 milhões de empregadores, 6,1 milhões de trabalhadores domésticos, e 2,2 milhões de trabalhadores familiares auxiliares.