Ocupar uma cadeira em universidades internacionais é um sonho que cresce entre os brasileiros e motivos para mudar de mala e cuia para o exterior não faltam. Segundo uma pesquisa realizada pela BMI, organizadora do Salão do Estudante, maior feira de educação internacional da América Latina, somente nos últimos dois anos cresceu cerca de 25% o número de brasileiros que estão interessados em fazer faculdade fora do país. Considerando a procura por instituições portuguesas, esse crescimento aproxima-se de 100%
Construir uma carreira sólida graças ao nome da universidade é o fator que mais motiva os estudantes segundo o levantamento. Mais de 200 mil estudantes nos últimos 3 anos responderam à pesquisa, que também apontou como segundo a qualidade do ensino superior no exterior e a experiência de vida que o curso proporciona.
Ter fluência em um segundo idioma e acesso a uma cultura diferente foi o terceiro fator citado. A insatisfação com as oportunidades profissionais disponíveis aqui no Brasil e a falta de estabilidade política e econômica também foram mencionados durante o levantamento.
De acordo com Samir Zaveri, CEO e Presidente da BMI, o alto custo das mensalidades de universidades brasileiras também contribui para que os estudantes façam o famoso cálculo do custo versus o benefício e optem pelas universidades estrangeiras. “Há 10 anos fazer uma faculdade fora do Brasil era totalmente inviável. Os preços eram muito mais altos se comparados aos gastos em universidades brasileiras, mas esse cenário mudou. Para se ter uma ideia, um estudante para cursar Administração de Empresas na Universidade de Middlesex, do Reino Unido, ou na Universidade de Windsor, do Canadá, gasta por mês com mensalidade cerca de R$ 5 mil reais. Aqui no Brasil o gasto com o mesmo curso é de R$ 4.550 reais, o que não seria muito diferente do que se pagaria em algumas das melhores universidades particulares do Brasil”, explica Zaveri.
O crescimento é tão representativo, que durante o Salão do Estudante, que aconteceu de 28 de setembro a 10 de outubro em seis capitais (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador), mais de 80 universidades marcaram presença. Entre as mais conceituadas estão as Universidades da Califórnia (EUA), New York University (EUA), Universidades do Porto e de Lisboa (Portugal), Uppsala University (Suécia), University of Windsor (Canadá) e Deakin University (Austrália).
Organizações governamentais como Australian Trade and Investment Commission – AUSTRADE (Austrália), Education USA (EUA) e Campus France (França) também estarão presentes, dando informações sobre mais de 3 mil universidades de seus países.
Entre os países mais procurados para graduação, Portugal ocupa o 3º lugar no ranking, liderado por Estados Unidos e Canadá, seguindo pela Austrália e Reino Unido.
Conforme orientação do estudo há necessidade para estudar em outro país de esforços e preparo. Dominar o idioma é um item primordial. Veja abaixo os requisitos exigidos pelas principais universidades estrangeiras e dicas para lidar com a burocracia:
- Cada país tem suas exigências e driblar a burocracia não é tarefa fácil lá fora.
- Certifique-se e veja toda a documentação necessária e se como candidato você preenche os requisitos exigidos.
- Processo de admissão é diferente em cada país e as datas também são alternadas. Por exemplo, no Reino Unidoa admissão acontece em novembro e março, enquanto na França somente em dezembro e março.
- O ano letivo é iniciado em períodos diferentes. Nos Estados Unidos as aulas começam em agosto. Já na França, Canadá, Inglaterra, em setembro. Na Austrália em março. Fique atento a esta informação.
- Os testes para checagem de proficiência da línguatambém são exigidos e cada país tem as suas exigências. Busque informações e se prepare.
- Muitas universidades exigirão seu histórico escolar e até mesmo atividades extracurriculares. Tenha tudo em mãos.
Fonte: Fundação Estudar
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