Após a ingestão, a pílula aumenta de tamanho e atinge as dimensões aproximadas de uma bola de golfe.
Todo mundo que quer perder peso pensa que poderia existir uma pílula para resolver isso rapidamente. Bem, a equipe do professor associado de engenharia mecânica, Xuanhe Zhao, do Massachussetts Institute of Technology (MIT), desenvolveu algo parecido com isso: trata-se de uma pílula que diminui o espaço disponível no estômago e evita que se consumam calorias em excesso.
Isso é possível porque, após a ingestão, a pílula aumenta de tamanho e atinge as dimensões aproximadas de uma bola de golfe. E assim ela pode permanecer no estômago do paciente por cerca de um mês. No momento, ela ainda está na fase de testes, em modelos semelhantes ao trato gastrointestinal humano.
Trata-se de uma opção interessante para quem quer evitar cirurgias. Afinal, essas, além de serem irreversíveis, têm vários riscos associados. Segundo Zhao, o grande apelo da pílula é sua simplicidade — ela é feita de dois tipos de hidrogel (que misturam polímeros e água). Depois de ingerida, adquire uma consistência semelhante à do tofu.
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Para removê-la do estômago, o paciente precisa tomar uma solução à base de cálcio (em concentração superior àquela encontrada no leite). Isso faz as pílulas encolherem e voltarem a seu tamanho original para que possam passar pelo sistema digestivo.
Zhao explica que a perda de peso é apenas um dos usos potenciais da tecnologia. Já há muito tempo os pesquisadores têm buscado desenvolver uma pílula capaz de permanecer no corpo humano por várias semanas (e até meses).
A ideia é que ela carregue equipamentos capazes de monitorar as condições internas do corpo do paciente. Isso garantiria o controle de tumores, por exemplo, ou da ingestão de medicações — já que muitos indivíduos não seguem seus tratamentos como prescritos.