Um estudo do Semesp – Sindicato Nacional das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior aponta que estudantes deixam para fazer a matrícula entre fevereiro e março e a concorrência aumenta, por conta da queda da crise econômica e financeira no país.
O estudo realizado pelo Semesp, grupo de mantenedoras do Brasil, aponta que houve uma mudança no comportamento dos estudantes nos últimos anos, principalmente a partir de 2015.
Hoje, os alunos que pretendem cursar o ensino superior pesquisam sobre as inscrições no primeiro trimestre do ano e não no último do ano anterior. Esperar o resultado do Fies ou ProUni tem sido uma alternativa.
O diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, diz que, por causa dessa alteração de comportamento, as universidades tendem a oferecer grandes descontos nos meses de fevereiro e março para atrair novos alunos e evitar as salas vazias. “[As instituições] acabam ficando desesperadas em março. Talvez seria melhor mudar o calendário escolar para fazer o marketing de atração em janeiro e fevereiro”, explica.
Segundo o diretor do Semesp, as instituições ainda não tiveram segurança para alterar o calendário de captação e, consequentemente, todo cronograma escolar. “Uma mudança desse nível é bastante complexa e, portanto, requer mais evidências para tomada de decisão”, garante.
O diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, diz que, por causa dessa alteração de comportamento, as universidades tendem a oferecer grandes descontos nos meses de fevereiro e março para atrair novos alunos e evitar as salas vazias. “[As instituições] acabam ficando desesperadas em março. Talvez seria melhor mudar o calendário escolar para fazer o marketing de atração em janeiro e fevereiro”, explica.
Segundo o diretor do Semesp, as instituições ainda não tiveram segurança para alterar o calendário de captação e, consequentemente, todo cronograma escolar. “Uma mudança desse nível é bastante complexa e, portanto, requer mais evidências para tomada de decisão”, garante.
Já nos anos seguintes — um aluno que vai do primeiro para o segundo ano da graduação, por exemplo —, os acordos são diferentes. As instituições não costumam aplicar descontos na matrícula e apenas realizam negociações com os alunos devedores.
O pró-reitor acadêmico da FAE Centro Universitário, Everton Drohomeretski, afirma que a expansão no número de instituições de ensino é um dos fatores que causa os descontos aos calouros. “O número de vagas é superior ao número de alunos. Nas privadas, se você tirar o curso de medicina, não existe mais concorrência”, afirma.
Hoje o valor médio da mensalidade de uma faculdade em São Paulo está em R$ 1.500,00. A queda de poder aquisitivo das pessoas e a necessidade de aumentar os preços, por conta dos reajustes para professores e serventuários e da carga tributária. Isso faz com diversas salas de aulas do Brasil tenham vagas sobrando no começo do ano letivo.