A União arrecadou R$ 109,751 bilhões em agosto, um crescimento real (descontada a inflação) de 1,08% comparado a igual mês do ano passado. No acumulado do ano, a arrecadação chega a R$ 953,621 bilhões, com expansão de 6,94% em relação a igual período de 2017. É o melhor resultado tanto para o mês quanto no acumulado desde agosto de 2014. Os números foram divulgados hoje (22) pela Receita Federal.
As receitas administradas pela Receita Federal chegaram a R$ 107,182 bilhões, com aumento de 0,63% em relação a agosto do ano passado. De janeiro a agosto deste ano, o valor ficou em R$ 915,215 bilhões, alta de 5,68% em relação ao acumulado para o mês em 2017.
Segundo a Receita, o resultado pode ser explicado, principalmente, pela melhora do resultado das empresas e na redução de suas compensações de débitos, levando ao crescimento na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de empresas não financeiras, de 10,53%. Em agosto deste ano, o IRPJ/CSLL chegou a R$ 14,639 bilhões, contra R$ R$ 13,244 bilhões em agosto de 2017.
A produção industrial em agosto cresceu 4,02% em comparação com agosto de 2017. No mês de junho, a queda chegou a 6,67%, em comparação com o mesmo mês de 2017, influenciada pela paralisação dos caminhoneiros no mês de maio. Em julho, o setor já havia apresentado melhora, com alta de 3,51% em comparação a julho de 2017.
As vendas de bens e de serviços registraram altas de 3% e 3,70%, respectivamente. A arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) registrou alta de 28,78% em agosto na comparação com igual mês de 2017. Foram arrecadados R$ 14,639 bilhões em IPI.
Segundo a Receita, a massa salarial (soma dos salários na economia) teve aumento de 6,19% em agosto (fato gerador para o mês de julho), atualizado pela inflação oficial, houve aumento real de 1,63% dos salários. A arrecadação das contribuições para a Previdência Social caiu 0,56% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2017, chegando a R$ 33,861 bilhões.