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Vitória (ES) - Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

BC projeta inflação menor para 2018

 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Caiu a projeção da inflação mas instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) também reduziram a estimativa de crescimento da economia para 2018. A informação consta do boletim Focus, publicado semanalmente pelo BC, com projeções para os principais indicadores econômicos. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,16% para 4,05% este ano.

A redução ocorreu após a deflação registrada em agosto (0,09%), divulgada na quinta-feira (6) pelo IBGE. Para 2019, a projeção para o IPCA permanece em 4,11%. Para 2020, a estimativa segue em 4% e para 2021 passou de 3,92% para 3,87%. Para 2018 e 2019, as estimativas estão abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC este ano, de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%.

Visando alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano e permanecendo nesse patamar em 2020 e 2021.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi reduzida de 1,44% para 1,40% neste ano.

Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB continua em 2,5%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,80 no final deste ano e em R$ 3,70 no fim de 2019.

(Ag. Brasil)

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