A taxa de desemprego do país caiu 0,6 ponto percentual e fechou o trimestre (encerrado em julho) em 12,3%, comparativamente ao trimestre imediatamente anterior (12,9%). Esta foi a quarta queda mensal consecutiva registrada neste período. Ainda assim, o país ainda tem 12,9 milhões de pessoas desempregadas.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando comparada ao trimestre maio-julho do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 12,8%, a redução na taxa de desemprego chegou a 0,5 ponto percentual.
Mesmo com uma população desocupada de 12,9 milhões de pessoas, o número significa uma queda de 4,1% em relação ao trimestre fevereiro-abril, quando a população desempregada era de 13,4 milhões. Também é 3,4% menor do que quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 13,3 milhões de desocupados.
Apesar dos números “positivos”, os dados divulgados pelo IBGE mostram que a queda da taxa de desemprego tem sido puxada pelo excessivo número de pessoas fora do mercado de trabalho – muitos destes que inclusive desistiram de procurar um novo emprego. O Brasil tem hoje cerca de 4,8 milhões de pessoas “desalentadas” , número que no mesmo período do ano passado era de 4,0 milhões de pessoas.
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,5% no trimestre estudado pelo IBGE, o que representa falta de trabalho para cerca de 27,6 milhões de brasileiros. Quase um quarto da força de trabalho do país está subutilizada. São 12,9 milhõeos de desempregados, 6,6 milhões de subocupados, 8,1 milhões de de pessoas que poderiam trabalhar mas não trabalham, 4,8 milhões de desalentados, além de 3,3 de pessoas que podem trabalhar, mas que não possuem disponibilidade. Por fim, o Brasil tem hoje 33 milhões de pessoas empregadas e com carteira assinada, contra 11 milhões que trabalham sem carteira e 23 milhões que trabalham por conta própria.
(Com informações da Ag Brasil)