Desde o início desta última semana o assunto já era comentado em redes sociais ligadas à Imprensa de São Paulo. Na manhã desta quinta-feira a notícia acabou sendo confirmada: Os canais brasileiros “Esporte Interativo” serão desativados na grade das Tvs pagas, pela gigante americana das telecomunicações Turner Broadcasting System. Jogos de importantes campeonatos. Como a Champions League e até alguns do Campeonato Brasileiro da temporada 2019, serão transmitidos nas TVs por assinatura TNT e Space, de propriedade da empresa americana. O modelo que está sendo implementado no Brasil é semelhante ao praticado pela Turner nos EUA, onde a empresa tem forte atuação em esportes, mas sem um canal dedicado, e sim distribuindo os eventos em canais e horários específicos.
A programação do canal do Esporte Interativo hoje distribuída na banda C do satélite, de forma aberta, também será interrompida, assim como o Esporte Interativo BR, transmitido em canais de TV aberta em Cuiabá, interior de São Paulo, Maranhão e Espírito Santo. As mudanças, contudo, não significam o fim da marca Esporte Interativo, que será mantida e ampliada nas plataformas digitais e no EI Plus, plataforma OTT do canal, bem como nas transmissões nos outros canais.
Com cerca de 300 colaboradores, o quadro será drasticamente reduzido para 120 pessoas, sendo que alguns profissionais podem ser aproveitados em outros canais da Turner. Os canais lineares do EI passam a transmitir sua programação em looping (reprises) e ficarão assim por 30 dias até saírem do ar definitivamente.
A Turner é sócia do Esporte Interativo desde 2013, quando adquiriu 20%, em um investimento estimado na época em R$ 80 milhões, e assumiu definitivamente o controle em 2015, numa operação estimada, na ocasião, em cerca de US$ 150 milhões, ou R$ 400 milhões.
Tanto a Champions League quanto o Brasileiro terão um alcance até maior, uma vez que a base de distribuição do TNT (14 milhões de assinantes) e do Space (12 milhões) é bem maior do que a dos canais Esporte Interativo, que estão nos pacotes mais caros das TVs por assinatura brasileiras.
Informações : Tela Viva News