Inflação de 83% e população com 37% abaixo da pobreza criam medidas de intervenção nos preços
O ministro da economia argentina, Sergio Massa, volta afirmar que o plano de congelamento de preços será lançado para tentar segurar a subida preços exorbitante no país, inicialmente por um período de quatro meses, de dezembro a março de 23, para medicamentos, produtos de higiene pessoal, alimentação e outros produtos de consumo de massa.
Os argentinos passam por um caos em sua economia, com uma inflação de 83%, nos últimos 12 meses.
A crise sem precedentes acontece no governo de esquerda de Alberto Fernandes, advogado e professor do Partido Justicialista, eleito no primeiro turno em 2019, após derrotar Mauricio Macri que tentava a reeleição.
Em meio a uma situação política tensa, o Instituto de Estatísticas e Censos – INDEC, órgão similar ao IBGE brasileiro, mostrou que no segundo semestre de 2021, 37% dos argentinos estavam abaixo da linha da pobreza, ou seja cerca de 10 milhões de pessoas, para um total de 46,3 milhões de habitantes.
O presidente argentino, que manifestou pessoalmente sua grande alegria com a eleição de Lula, espera que o novo presidente brasileiro, vá à argentina e anuncie medidas bilaterais com o pais.