A inflação subiu em junho nos Estados Unidos e atingiu 9,1%, o nível mais alto desde novembro de 1981, segundo o índice de preços no consumidor (CPI) divulgado hoje no país.
Em maio, a inflação tinha ficado em 8,6%, o Presidente norte-americano, Joe Biden, que tenta há vários meses travar o aumento dos preços e mais recentemente vem observando o governo brasileiro que aposta na redução de impostos para reduzir a inflação causada pela pandemia e a guerra na Ucrania.
Pouco antes de estes dados serem divulgados, a Casa Branca já tinha indicado que esperava uma inflação “muito elevada”.
Em relação ao mês anterior, o aumento de preços em junho foi de 1,3%, contra 1% em maio, acima do previsto pelos analistas ouvidos pela Bloomberg, que antecipavam uma inflação de 8,8%, na comparação com o período homólogo de 2021 e de 1,1% face ao mês anterior.
O itens que mais contribuíram para a subida foram a habitação, a gasolina e os alimentos.
Os preços da energia registaram um aumento de 41,6% desde há um ano, o que representa a maior subida desde abril de 1980.
Sem os preços dos alimentos e da energia, que são os mais voláteis e que têm sido particularmente afetados pela guerra na Ucrânia, a inflação subjacente abrandou em relação a maio (5,9% contra 6%), mas na comparação mensal avançou 0,7%, após 0,6% nos dois meses anteriores.
A Reserva Federal (Fed), banco central norte-americano, começou em março a subir as taxas de juro para conter a inflação.
Em junho, a Fed aprovou um aumento da sua taxa de juro de referência em 75 pontos base, o maior desde 1994.
A situação da economia americana, considerando ser um pais de mercado eficiente, afeta o povo americano de forma brutal.
Fonte: Minuto com adaptação Economia&Negócios