Carmem Santos / Economia & Negócios / Empresas
24 de março 2021
Um comunicado da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, esclarece assuntos veiculados na imprensa no processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e seus ativos logísticos associados.
Em todos os processos de venda de ativos a Petrobras estabelece uma faixa de valor que norteia a transação e considera as características técnicas, de produtividade e o potencial de geração de valor do ativo em diferentes cenários corporativos de planejamento. Carmem Santos Economia & Negócios
Os cenários corporativos são utilizados tanto nas decisões de investimento quanto nas de desinvestimento e consistem em projeções das principais variáveis de planejamento, revisadas e aprovadas anualmente pelo Conselho de Administração conjuntamente com o Plano Estratégico.
Em 25 de novembro de 2020, ocorreu a revisão mais recente das principais premissas de planejamento para o quinquênio 2021-2025, dentre elas: as projeções anuais do preço do petróleo tipo Brent, das margens de refino (crack-spreads internacionais) e da taxa de câmbio (Real/Dólar). Além disso, no caso da RLAM, a Petrobras contratou pareceres externos de instituições especializadas que avaliaram premissas utilizadas nas avaliações da refinaria, e opiniões independentes de instituições financeiras especializadas que atestaram o valor justo da transação.
A venda da refinaria atende ao termo de compromisso (TCC) firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e está alinhada com a Resolução nº 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética.
O processo de venda está na Sistemática para Desinvestimentos da Petrobras, validada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e que tem como base o Decreto 9.188/17.
Segundo a Petrobras toda operação reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio. A submissão da transação para deliberação está agendada para a reunião ordinária do Conselho de Administração hoje (24).
Resistências a venda
O sindicato dos petroleiros da Bahia promoveu uma ação de denúncia questionando o preço de venda da refinaria.