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(FILES) In this file photo taken on May 15, 2020 Chief Scientific Officer Dr Jeff Drew, holds samples of the potential oral vaccine for the COVID-19 illness that are being tested for temperature stability in the Stabilitech laboratory in Burgess Hill south east England. - A 70-year-old American man who nearly died of COVID-19 has been billed a heart-stopping $1.1 million for his hospital expenses, the Seattle Times reported June 13, 2020. (Photo by BEN STANSALL / AFP) / TO GO WITH AFP STORY BY JOE JACKSON

Laboratórios se unem para acelerar remédio contra Covid-19 à base de anticorpos


Roche e Regeneron selaram parceria de produção e distribuição de droga que utiliza anticorpos capazes de anular o vírus

Laboratórios se unem para acelerar remédio contra Covid-19 à base de anticorpos

A parceria entre a americana Regeneron e a suíça Roche para acelerar a produção da droga REGN-COV2. A proposta do medicamento é simular a reação do corpo humano a uma infecção, inserindo anticorpos neutralizantes contra o coronavírus no organismo. A reação visa impedir que o vírus se ligue aos receptores ACE2 e se replique no corpo humano.

Por enquanto, o medicamento ainda está em testes, na fase 2/3 dos ensaios clínicos, que deverão comprovar se a técnica realmente será eficaz para o tratamento de quem já está infectado e uma fase 3 para determinar a eficácia como medida profilática, para proteger familiares de pessoas infectadas pelo coronavírus.
Os anticorpos nada mais são do que proteínas que, no caso do coronavírus, se ligam aos “espinhos” do vírus, que dão a ele seu formato de coroa. Esses espinhos, que também são conhecidos como proteína “Spike” ou apenas “S” permitem a ligação com as células e a infecção do corpo. Quando os anticorpos fazem essa ligação, impedem que o vírus se replique, mas a produção natural de anticorpos, no entanto, pode demorar um pouco, e o medicamento poderia agilizar essa resposta.

A iniciativa de Regeneron selecionou dois anticorpos para fazer parte do REGN-COV2 para tentar realizar essa ação neutralizante, mas ainda não há comprovação de sua eficácia enquanto os testes ainda caminham. A própria Roche já testou medicamentos à base de anticorpos sem resultados positivos.

Pelo mundo, esta abordagem já tem sido adotada por várias farmacêuticas. Na Coreia do Sul, por exemplo, também está em fase testes com humanos um medicamento à base de anticorpos e mais e mais pesquisas se concentram na utilização de anticorpos desenvolvidos em laboratório. No entanto, ainda não há uma comprovação de eficácia, por mais que a teoria seja interessante.

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