Bolsa de valores subiu 0,65%, depois de alternar altas e baixas
Num dia de agravamento das tensões entre Estados Unidos e China, o dólar voltou a subir e fechou no maior valor em 45 dias. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (10) vendido a R$ 5,465, com alta de R$ 0,052 (+0,97%).
Essa foi a quarta sessão seguida de alta da moeda. A cotação operou em baixa durante quase toda a manhã, mas reverteu a tendência e passou a subir durante a tarde, até encerrar próximo da máxima do dia. A divisa acumula alta de 36,18% em 2020.
Maior parceiro comercial do Brasil, a China impôs hoje sanções a 11 cidadãos dos EUA, incluindo parlamentares do Partido Republicano, ao qual pertence o presidente Donald Trump.
O país asiático retaliou sanções decretadas pelo governo norte-americano contra Hong Kong e autoridades chinesas acusadas de restringir liberdades políticas na ex-colônia britânica.
Ruídos entre as duas maiores economias do mundo há tempos sacodem os mercados financeiros, à medida em que o embate comercial escala para questões geopolíticas. Todas as principais moedas da América Latina, grande fornecedora de matérias primas para a China, sofreram desvalorização nesta sessão.
Bolsa
No mercado de ações, o dia também foi marcado por oscilações, mas terminou em ganhos. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), encerrou esta segunda-feira com alta de 0,65%, aos 103.444 pontos.
No Brasil, o mercado financeiro aguarda a divulgação amanhã (11) da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). O documento vai indicar se a autoridade monetária pretende diminuir ainda mais a taxa Selic (juros básicos da economia), que foi reduzida para 2% ao ano na última semana.