O reajuste na tarifa da energia elétrica residencial foi um dos fatores que mais contribuíram para a alta de 0,32% na prévia da inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), de novembro, divulgado hoje pelo IBGE. O índice acumulado em 2017 está em 2,58%, enquanto o dos últimos 12 meses foi de 2,77%.
A energia elétrica foi o item que teve maior impacto individual (0,16 p.p.) na formação do índice de novembro. Isso porque o valor do patamar 2 da bandeira vermelha adotado a partir do dia 1º de novembro passou de R$ 3,50 para R$ 5 para cada 100kwh consumidos.
A variação no custo da energia elétrica residencial no Brasil foi de 4,42% no período, enquanto o grupo do qual faz parte, Habitação, teve alta de 1,33%. Regionalmente, o índice para a conta de luz de novembro ficou entre o 1,12% registrado na região metropolitana de Fortaleza e os 21,21% de Goiânia.
Ainda no grupo Habitação, o gás de botijão apresentou variação de 3,30%, com a maior alta na região metropolitana de Recife, com 9,44%. A inflação do item foi impulsionada pelo reajuste promovido pela Petrobras no preço dos botijões de 13kg em suas refinarias a partir de 5 de novembro, deixando o produto 4,5% mais caro, na média.
Nos índices regionais, Goiânia teve a maior alta nos preços (1,62%), impulsionada pelo aumento na energia elétrica. As duas únicas quedas foram em Salvador (-0.03%) e em Fortaleza (-0,05%), onde, além das frutas (-6,91%), a gasolina (-1,33%) se destacou.