quinta-feira, janeiro 30

O ano de 2024 ficou marcado por um número recorde de concordatas, refletindo os desafios enfrentados pela economia global e, especialmente, pela brasileira. De acordo com dados divulgados por analistas financeiros, o número de empresas que entraram em recuperação judicial em 2024 superou significativamente os registrados em 2023 e 2022, consolidando uma tendência preocupante.

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Acompanhe os números comparativos da crise empresarial

2022 – O ano de 2022 registrou um total de 1.800 pedidos de recuperação judicial no Brasil, já apontando sinais de alerta. Apesar disso, o cenário ainda era considerado controlável, com muitos empresários buscando se reestruturar após a pandemia.

2023 – Em 2023, o número subiu para 2.200, representando um aumento de cerca de 22% em relação ao ano anterior. O impacto da inflação persistente, do aumento dos juros e da desaceleração dos investimentos globais teve como impulso setores como o varejo e a indústria.

2024 –  Já em 2024, os pedidos de concordata explodiram, atingindo a marca histórica de 3.000 casos, um aumento de 36% em relação a 2023 e de impressionantes 66% em comparação com 2022.

Veja os setores mais afetados

Os segmentos mais impactados incluem:

Varejo – A redução no poder de compra das famílias, aliada a juros altos, fez com que muitos estabelecimentos enfrentassem dificuldades severas.

Construção Civil – Os custos elevados de financiamento e a falta de novos projetos agravaram a situação das empresas do setor.

Pequenos Negócios – Micro e pequenas empresas, que tradicionalmente são mais vulneráveis, respondem por mais da metade dos pedidos.

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Conheça as causas do recorde em 2024

Os especialistas apontam que o cenário de 2024 foi agravado por uma combinação de fatores, incluindo:

Juros Altos – A taxa Selic encontrada em níveis elevados por quase todo o ano, dificultando o acesso ao crédito.

Inflação – Apesar de alguns esforços para controlá-la, o aumento dos preços continua corroendo o poder de compra das famílias e o capital de giro das empresas.

Desaceleração mundial

A economia global também sofreu impactos de incertezas geopolíticas e de incertezas nos mercados internacionais, diminuindo o apetite por investimentos.

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Previsões para 2025?

Embora 2024 tenha sido um ano difícil, há sinais de que o mercado pode começar a se estabilizar em 2025. Especialistas defendem políticas públicas externas ao fomento de micro e pequenas empresas, redução dos custos de crédito e incentivo à inovação como formas de reverter essa trajetória.

No entanto, os empresários devem continuar cautelosos, priorizando uma gestão eficiente, diversificação de receitas e renegociação de dívidas para enfrentar os desafios que ainda persistem.

Enquanto isso, o número recorde de concordatas em 2024 servirá como um lembrete da importância de políticas econômicas bem estruturadas e de um ambiente de negócios resiliente para evitar novos colapsos no futuro.

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