sábado, janeiro 18

O Tirzepatida é um princípio ativo agonista dual dos receptores GLP-1 e GIP. Secretados no intestino em resposta à ingestão alimentar, eles atuam na liberação dos hormônios glucagon e insulina. Assim, esse medicamento é capaz de diminuir a concentração de açúcar no sangue e, consequentemente, controlar a glicemia.

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Em setembro de 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou seu uso no Brasil para o tratamento do diabetes millitus tipo 2. Além disso, dado que aumenta a sensação de saciedade e reduz o esvaziamento gástrico, a tirzepatida também pode ser prescrita de forma off-label para casos de sobrepeso e obesidade. Mas o medicamento ainda não está disponível para comercialização no país.

Em alguns países, como nos Estados Unidos, a tirzepatida também foi aprovada para tratamento da obesidade, com indicação presente em bula. Ela é administrada como uma solução líquida, que deve ser acoplada a uma caneta dosadora. A injeção na pele pode ser feita tanto pelo próprio paciente quanto por outra pessoa.

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Efeitos colaterais

Dentre os efeitos colaterais conhecidos mais comuns da tirzepatida estão:

  • Dor abdominal;
  • Arrotos;
  • Constipação;
  • Diarreia;
  • Indigestão;
  • Fadiga;
  • Refluxo Gastroesofágico;
  • Náusea;
  • Vômito.
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Caso a pessoa manifeste dificuldade para respirar, sensação de tontura ou desmaio, inchaços ou dor intensa, deve parar imediatamente o uso do medicamento. Além disso, a orientação é buscar serviços de emergência o quanto antes.

Contraindicações

Antes de tomar tirzepatida, informe ao seu médico se você está utilizando algum outro medicamento ou se apresenta algum tipo de alergia. Caso tenha histórico de doença renal ou pancreática e problemas estomacais, também relate ao profissional.

Diabéticos devem ficar atentos ao usar esse remédio, sobretudo se já usam insulina. Isso porque ele pode aumentar o risco de hipoglicemia.

Pílulas anticoncepcionais podem não funcionar tão bem enquanto o organismo estiver recebendo a tirzepatida. Portanto, converse com seu ginecologista sobre a possibilidade de migrar para outro método durante as quatro primeiras semanas após iniciar o tratamento, bem como a cada nova mudança de dose.

Revisão técnica: Luiz Antônio Vasconcelos (CRM 124.634/RQE 75628), especialista em Clínica Médica, Medicina Interna, Cardiologia e Ecocardiografia. Cardiologista e clínico das unidades de pronto atendimento e do corpo clínico do Hospital Albert Einstein

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