Quarta-feira, Dezembro 4

A reta final de 2024 chega marcada para um cenário econômico dinâmico e solicitado, especialmente no Norte Fluminense. O comércio local, tradicional pela demanda das festas de fim de ano, sente tanto os benefícios do aumento nas vendas quanto os reflexos das decisões econômicas recentes, como o pacote de medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a recente alta do dólar.

Comércio Local e Fôlego das Festividades

Nas ruas de Campos dos Goytacazes, Macaé e cidades vizinhas, o movimento nos estabelecimentos cresce significativamente à medida que o Natal e o Réveillon se aproximam, diferentemente de outras regiões do estado, essas cidades respiram ares de progresso e desenvolvimento, na esteira dos investimentos do petróleo e gás. Os pequenos comerciantes relatam que este período é recebido com muita expectativa de crescimento de vendas. Produtos sazonais como roupas brancas, carnes para a ceia e itens de decoração dominam as compras.

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Contudo, a alta nos preços de insumos básicos preocupa tanto os consumidores quanto os lojistas. Muitos apontam que o custo elevado dos produtos está diretamente ligado a fatores externos, como o aumento do dólar, que influencia desde o preço dos itens importados até o custo de produção nacional.

“Importamos boa parte dos produtos eletrônicos e itens de decoração, e o aumento do dólar pressionou nossos fornecedores a repassar esses custos. Precisamos compensar nossas margens para não afastar os clientes”, explica Ana Timóteo Veiga Cotia, gerente de uma loja em Macaé.

O Pacote de Ações de Haddad: Expectativa e Realidade

O recente pacote de medidas anunciado pelo ministro Fernando Haddad, focado em contribuições para a arrecadação e contra os efeitos inflacionários, gerou respostas erradas. Para os comerciantes da região, a principal preocupação é como essas medidas afetarão os custos e o acesso ao crédito nos próximos meses.

Entre as ações, destacam-se as mudanças nas alíquotas de importação e estímulos para determinados setores. No entanto, os especialistas apontam que os resultados ainda não foram sentidos no varejo de forma substancial, especialmente para pequenos e médios negócios.

Qualquer estímulo é positivo, mas medidas que favorecem a redução de custos para os pequenos empreendedores são fundamentais. Precisamos de estabilidade para planejar o futuro, e ainda não conseguimos enxergar isso claramente no pacote”, afirma Marcos Nogueira, dono de uma loja de roupas em Campos dos Goytacazes.

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Alta do Dólar: Um Obstáculo Extra

A recente valorização do dólar, que chegou hoje a R$ 6,11 , trouxe um desafio adicional para a economia local. Itens importados, como eletrônicos e vinhos, tiveram aumentos consideráveis, diminuindo a margem de lucro dos comerciantes e forçando muitos consumidores a buscarem alternativas nacionais ou mais econômicas.

Além disso, o impacto do dólar também faz sentido em áreas indiretas, como no custo de combustíveis e insumos agrícolas. Para uma região que depende do agronegócio e da logística rodoviária, os efeitos acabam se espalhando por toda a cadeia de consumo.

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Perspectivas e o Clamor Popular

Diante desse cenário, as perguntas que o ecoam no Norte Fluminense são: como equilibrar o desejo de celebrar as festas de fim de ano com o orçamento mais apertado? E, ainda, quais serão os efeitos práticos das medidas do governo no início de 2025?

Enquanto especialistas debatem sobre políticas econômicas, a população fará seus ajustes? Por outro lado, iniciativas de promoções e feiras de produtores locais surgem como alternativas para movimentar a economia sem pesar tanto no bolso dos consumidores.

E você, como tem percebido os preços em sua cidade? A alta do dólar e os custos em geral mudaram os seus planos para as festas?

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