Uma das maiores do automotivo mundial está em crise, situação rara na história, que anunciou que vai fechar algumas de suas fábricas, podendo demitir até 120 mil funcionários.
Essa decisão deve impactar o mercado de automóveis em todo o mundo. A empresa que é um dos pilares da indústria, está buscando soluções para continuar de pé e evitar o colapso.
Um dos problemas que faz a montadora rever sua força no mundo é o de fazer a transição para carros elétricos, uma situação que está afetando outras montadoras, outra questão que incide na Volkswagen é a crise na Alemanha, sede da marca, acompanhado pela queda dramática de vendas na Europa, após a pandemia, que reduziu suas vendas em 500 mil veículos.
Uma reunião em Wolfsburg, sede da Volkswagen, nesta quarta-feira (4), houve muita apreensão, com os sindicatos prometendo greves e luta pelo não fechamento das fábricas.
O fato é que uma conjunção de fatores vem afetando o mercado automotivo mundial e o Brasil não está imune a essas mudanças, a China maior mercado da empresa, hoje produz os seus próprios carros e se tornou uma grande concorrente.
Segundo os especialistas o mercado brasileiro é muito influenciado pela Volkswagen, isto nos leva a crer que se a crise continuar, a produção de veículos, a geração de empregos e até demissões em massa podem ocorrer, principalmente porque a venda de carros elétricos, uma alternativa mais sustentável caminha devagar.
A Volkswagen já vem buscando junto ao governo brasileiro que se adote políticas de incentivo para evitar que o pior aconteça por aqui. Os especialistas sugerem corte de impostos para a produção de carros elétricos para estimular o mercado de modo geral.
Preocupação?
É natural que os milhares de funcionários da Volkswagen estejam preocupados com a anunciada decisão de demitir 120 mil trabalhadores, essa situação também está em jogo no Brasil, com as novas decisões a serem tomadas em confirmação das demissões e a redução de produção, afetando também a cadeia produtiva do setor.