As conferências regionais sobre mudanças climáticas desempenham um papel crucial na abordagem dessa questão global, pois permitem ações mais específicas e específicas em diferentes contextos socioeconômicos e geográficos.
As mudanças climáticas afetam regiões de maneiras distintas devido a fatores como clima, geografia, economia e infraestrutura. Conferências regionais permitem que governos, comunidades e especialistas desenvolvam estratégias adaptadas às necessidades locais.
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A “1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente e Mudança do Clima – Macaé, Carapebus e Quissamã” aconteceu, nesta quinta-feira (12), no Instituto Federal Fluminense (IFF/Quissamã).
O evento teve o objetivo de fortalecer a governança ambiental e integrar as políticas públicas das cidades participantes, além de promover a troca de experiências. O encontro, que contou com a presença de autoridades, representantes da sociedade civil, organizações não governamentais, entidades empresariais e instituições de ensino, definiu dez propostas, duas por eixo, para envio à 5ª Conferência Estadual de Meio Ambiente – 2025. Os delegados eleitos durante a conferência irão representar os três municípios nesta etapa..
A secretária de meio ambiente de Macaé Isaura Sales pontuou as ações do governo municipal realizadas no município que favorecem o meio ambiente. Entre elas, o Plano Municipal da Mata Atlântica, plantio de 16 quilômetros de faixa marginal de proteção do Rio Macaé, construindo corredor ecológico entre o Parque Municipal Atalaia e a Rebio União, em parceria com o governo do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, a secretária citou o plantio de aproximadamente 5 mil mudas de árvores nativas na área urbana, a implantação do projeto das miniflorestas urbanas e recuperação e recomposição das restingas em parceria com o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem/UFRJ).
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A conferência debateu cinco eixos temáticos: Mitigação e redução da emissão de gases de efeito estufa (I); Adaptação e preparação para desastres, prevenção de riscos e redução de perdas e danos (II); Justiça Climática e superação das desigualdades (III); Transformação Ecológica e descarbonização da economia com maior inclusão social (IV) e Governança, Educação Ambiental, participação e controle social (V). A Conferência Nacional será de 6 a 9 de maio de 2025. A sua meta é proporcionar um processo participativo que promova um amplo diálogo sobre a temática da emergência climática.
As conferências regionais incluem não apenas governos, mas também empresas, ONGs, cientistas e comunidades locais. Isso resulta em um debate mais inclusivo e no desenvolvimento de soluções que contemplem múltiplas perspectivas.
Ao compartilhar conhecimento e tecnologias, esses eventos ajudam regiões a desenvolver capacidade técnica para lidar com desafios climáticos, usando a capacidade colaborativa de pessoas, empresas e instituições.
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