A bandeira tarifária vermelha 2 foi anunciada pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, com um valor de acréscimo de R$7,877 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
A decisão segundo a Agência se dá por conta da escassez de chuvas e clima seco com temperaturas mais elevadas, que acionaram o gatilho para utilização de usinas térmicas, que aumenta o custo da operação do sistema nacional de eletricidade.
Vale destacar que a bandeira vermelha não era acionada desde agosto de 2021.
As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 para compensar os custos de geração de energia, fazendo com que o consumidor pague mais ou menos na sua conta a depender da bandeira em curso.
Conheça as bandeiras tarifárias
Verde – quando há condições favoráveis de geração de energia.
Amarela – com as condições de geração de energia menos favoráveis.
Vermelha – quando há maior custo de geração.
O impacto na inflação
Com o anuncio da bandeira tarifária vermelha para os consumidores de energia elétrica, gerando um aumento direto nos gastos das famílias por conta, não só na conta de luz, mas também com a elevação de preços na indústria, comércio e serviços impactando na inflação.
Efeitos no consumo residencial
Naturalmente que economizar energia, reduz o consumo de quilowatts, entretanto não isenta o pagamento da tarifa anunciada pela ENEEL, mas pode reduzir o impacto no sistema nacional que determina a mudança da bandeira.