Que todo desequilíbrio faz mal, muitas pessoas já sabem; mas quando temos a sensação de que estamos “perdendo algo”, fica difícil igualar a balança. Quando sentimos uma espécie de culpa por aproveitar um tempo só nosso, por exemplo, é sinal de que a relação entre trabalho e lazer está desproporcional.
Estudos apontam a estafa por excesso de trabalho como o gatilho para distúrbios emocionais e porta de entrada para doenças. O jornalista Fernando Passeado, que foi vice presidente da empresa estadual de turismo do estado do Rio de Janeiro – Turis-Rio fala da sua experiência do desenvolvimento do turismo para empresários e trabalhadores no Brasil:
“O alto nível de cansaço no trabalho leva a exaustão mental, diminuí a criatividade e produtividade. Sendo assim, evitar o cansaço extremo é essencial não somente para ter um bom rendimento, mas também para não precisar lidar com consequências negativas no futuro. Um programa nacional de incentivo de turismo para o trabalhador, seja ele funcionário ou empresário, precisa ser levado a sério no Brasil. Para isso é de suma importância que os agentes de turismo participem desta pauta, que pode mobilizar os mais diversos setores empresarias do pais a debaterem essa necessidade comum.”
Quem não gostaria de descansar o corpo, alma e desfrutar do paraíso ecológico do Brasil em Bonito, MS?
O destino já conquistou, diversas vezes, o prêmio de Brasil, concedido pela Revista Viagem & Turismo (Ed. Abril). Também foi um dos primeiros destinos reconhecidos internacionalmente pelo World Responsible Tourism Awards.
“Infelizmente não existe uma cultura entre empresários e trabalhadores brasileiros para o planejamento de férias de lazer, tampouco os agentes de turismo trabalham bem esse conceito de viagens para destinos que contemplem o descanso e o lazer. A rede americana de hotéis Hilton, diz que um estudo realizado por eles aponta que 94% dos americanos estão planejando a próxima viajem. Não se trata só de preços de pacotes de viagens, ou facilidades de pagamentos, é necessário que isto esteja inserido como política pública que estabeleça uma participação facilitadora, como o anunciado mais ainda não iniciado Programa Voa Brasil do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) programa do Governo Federal que promete garantir o acesso de parte da população brasileira a viagens aéreas com tarifas mais acessíveis, ainda está em ajuste final, motivo pelo qual ainda não existem regras definidas para participação no referido programa, que aliás tem sido objeto de golpes. O descanso e o lazer de empresários e trabalhadores é tambem uma quetão de saúde ocupacional, conclui Passeado.